
Até a decisão final os candidatos precisam passar por todas as baterias de provas, testes e avaliações que ocorrerão durante toda a semana.Na segunda-feira, os participantes encaram uma prova prática e respondem a um game, chamado Batata Quente. Cada candidato tem quinze segundos para responder, e se não souber a resposta pode passar a "batata quente" para o próximo, que terá dez segundos para dar a resposta certa. As perguntas tem como base o Código de Trânsito Brasileiro e as apostilas de Direção Defensiva e Primeiro Socorros do DETRAN. Um candidato já será eliminado na segunda-feira.
Veja o perfil dos participantes da próxima semana:
Osmar Furlanetto Júnior, 51 anosOsmar tem dois filhos e um neto, mora na Penha, Zona Leste de São Paulo. Seu primeiro emprego foi como açougueiro, aos 18 anos. Já trabalhou como mecânico e caminhoneiro. Um amigo sofreu um acidente e pediu para que ele tocasse as entregas enquanto se recuperava. Osmar gostou tanto que ficou cinco meses, ao invés dos três combinados. Para ele o bom motorista tem que ser pontual e cuidar bem do carro, seu material de trabalho. Sonha em trabalhar numa empresa que valorize seu profissionalismo para evoluir e crescer na profissão.
Pedro Paulo Dias da Silva, 35 anosPedro tem três filhos e mora em Itaquera, em São Paulo. Quando trabalhava distribuindo revistas, foi convidado para fazer um teste para motorista de entrega da empresa e aí começou na profissão. Foi também motorista de ônibus e lotação, sendo obrigado a fazer curso de transporte de passageiros. Passou por uma saia justa ao ser assaltado enquanto entregava cestas-básicas, quase perdendo a kombi que era sua. Tem paixão pela sua profissão e acha que ela é um teste de resistência física e psicológica. Acha-se orgulhoso e sonha em terminar uma faculdade, de preferência na área de logística.
César Vizcaino, 26 anosCésar tem um filho e mora em Guarulhos. Seu pai e avô foram motoristas. Seu primeiro emprego foi como boy de uma federação universitária aos 15 anos. Trabalhou como auxiliar de carga e descarga, depois foi atendente e supervisor numa financeira e resolveu estudar Marketing, mas abandonou o curso em seguida por ter sido demitido. Montou uma empresa de artigos religiosos com a esposa, onde começou a fazer entregas. Com o fechamento da empresa, vendeu o carro e virou motorista. Para César, o bom motorista dirige por ele e pelos outros, e tem que conhecer lugares, rotas e rotas alternativas, além de lidar bem com pessoas.
Vanderlei de Oliveira Aureliano, 37 anos"Sem motorista as coisas não andam!" É como define a profissão Vanderlei, que tem três filhos e mora na Vila Matilde, zona leste de São Paulo. Começou como motorista fazendo um bico para ajudar o cunhado como transportador escolar, para isso teve que fazer curso. Foi taxista. Trabalhou como motorista de empresas de engenharia onde teve oportunidade de viajar pelo Brasil. Gosta muito do que faz e acha que a educação no trânsito é fundamental. O bom motorista para ele tem que ser habilidoso para sair de situações imprevisíveis.
Rogério Salvador, 38 anosRogério tem um filho de 11 anos e mora na Vila Guilherme, São Paulo. Seu primeiro emprego foi como motoboy aos 18 anos, mas já trabalhou em um açougue, foi dono de carrocinha e cachorro-quente e representante comercial de uma empresa de biscoitos, onde teve a primeira experiência como motorista já que rodava por boa parte de São Paulo. Foi nesse período que descobriu que gostava mesmo de trabalhar na rua e não fixo em um escritório. Para ele, num trânsito complicado como o de São Paulo o motorista tem que ter uma boa cabeça e 100% de atenção, além de gostar muito do que faz.
Danila Marsolla Nogueira, 31 anosDanila mora no Jardim Iguatemi, em São Paulo, com seus pais, a filha e o marido feirante. A paixão por carros e o fato do pai ter um caminhão a levaram a trocar seu carro por um utilitário para trabalhar com entregas. Por 3 anos, passou por vários lugares até que um cliente que gostava do seu trabalho a convidou para trabalhar com ele, porém, depois de passar por um seqüestro relâmpago acabou sendo demitida. Numa profissão que é basicamente masculina, sentiu muito preconceito, mas não se deixou abater e segue acreditando no que gosta.
Fonte: Rede record
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